Com toda sinceridade, eu achei que não viveria para ver isto, mas por incrível que pareça a pornografia na internet começou a perder feio para outros na sua missão eterna de colaborar com a disseminação de malware em nossa Terra. Mas será ?
A Blue Coat que tem dados de acesso de 75 milhões de usuário em um relatório de 10 páginas mostra que apesar da pornografia ser uma das principais fontes de malware em dispositivos móveis os anúncios na web a substituiram como fonte de principal. De acordo com o estudo quase 20 por cento dos usuários de smartphone ou tablets tem contato com um malware hoje. Isto representa um aumento superior a 300 por cento da partir de 2012, quando menos de 6 por cento foram infectados por um malware a partir de um anúncio na web.
A Blue Coat ressalta que ficou bem assustada com o volume do salto em um período tão curto de tempo. Mas mesmo com o salto a pornografia ainda representa uma ameaça ( viu seus fap fap, não fiquem felizes ) pois é responsável por 17 % dos malwares em ambiente móvel. Mesmo com a redução de 22 % em relação da novembro de 2012.
O grande lance na análise é que ela nos deixa um pouco infelizes pela eficácia do método. Enquanto a pornografia é responsável por 1% do tráfego de conteúdo móvel, os anúncios móveis são responsáveis por 12%. Ou seja, a pornografia ainda é o método mais eficaz para infectar os dispositivos móveis ou desktops, já que os fap fap não preocupam muito com isto quando estão em sites deste tipo.
O grande problema do "malwertizing" é o que o mercado de anúncios para celular não é tão regulado quanto os canais de anúncios para computadores hoje. Os mesmos canais utilizados para entregar anúncios legítimos são utilizados para entregar os anúncios que contém malware inclusive atrapalhando a filtragem deste tipo de problema. /p>
De acordo com a Blue Coat o ideal é evitar a pornografia ( viu ? ) e ainda, evitar clicar em anúncios em dispositivos móveis até que o mercado veja a necessidade de maior regulação.
Deve-se lembrar que este problema ataca dispositivos móveis de qualquer plataforma já que o problema está em browsers, apps etc.
Fonte: DigitalTrends