Interessantíssimo esta notícia aqui que foi publicada no Codigo Fonte do UOL, mas como sempre foi escrito daquele jeito padrão pois chamam o Hacker ( ou seja, a pessoa que cria soluções tecnológicas ) como a pessoa que ataca estruturas de Tecnologia da Informação.
Tudo bem que algumas instituições atacadas merecem estes ataques mesmo. E muitas qualquer um de nós gostaria de ver abaixo mas deve-se lembrar que em muitos casos a veia é política e, portanto, já começa podre.
NEntre 2009 e 2010 o programa nuclear iraniano foi alvo de um ataque cibernético bem pesado. Um vírus supostamente desenvolvido pelo governo norte-americano e conhecido como Stuxnet ( diga-se de passagem será assunto em breve aqui ) assumiu o control de instalações em todo o país fazendo com que muitas máquinas passassem por problemas.
Mas parece que a coisa não parou aí. Quem atacou não ficou somente feliz em atacar os esforços nucleares do país e queria mostrar que poderia controlar remotamente tudo. E para isto, aparentemente, eles agora fizeram as estações de trabalho iranianas tocar AC/DC ( diga-se de passagem um bom gosto fora do comum, porque AC/DC é maravilhoso ).
E foi bem alto. Na conferência de segurança Black Hat o finlandês Mikko Hypponen lembrou de um e-mail que recebeu de um cientista iraniano na época dos ataques do Stuxnet :
“Houve também algumas músicas tocando aleatoriamente em várias das estações de trabalho durante o meio da noite no mais alto volume. Creio que foi a banda americana AC/DC Thunderstruck. Era tudo muito estranho e aconteceu muito rapidamente. Os atacantes também conseguiram ter acesso e removeram todos os nossos logs”
Thunderstruck é uma das faixas do álbum Razor’s Edge e de acordo com o The Verge as leis de censura do país permitem que apenas canções iranianas de folk, clássicas ou pop sejam tocadas em público.
Ou seja, quem invadiu queria realmente mostrar para a galera que mandava ali e não respeitava as leis locais.