O BID começa com manifestações e encheção de paciência para os coitados que trabalham

É, o tal encontro do BID começou em Belo Horizonte. Polícia para todos os lados. Manifestações para todos os cantos. Gente rica discutindo como ficar mais rica. Políticos brincando de ser gente, enquanto no fim, estão pouco se preocupando com quem está aqui tentando produzir um pouco para não ter que passar necessidade no final do mês.

Fim das contas, hoje Belo Horizonte virou um caos. Com a interdição de um trecho da Afonso Pena, quem precisava chegar rápido ao trabalho hoje penou um bom tempo de ônibus.

A interdição foi solicitada pelos organizadores do evento para garantir a segurança dos figurôes que estão lá ( gentezinha amada né ? ).

Os mais legal, é que o reflexo chega a diversos locais da cidade. As avenidas Bias Fortes e Contorno viraram um caos, de acordo com a BHTrans. E, o passageiro ao desembarcar do ônibus para terminar o trecho a pé, ainda tem mais uma surpresa, a Afonso Pena está bloqueada inclusive para o trânsito de pedestres.

Fim das contas, para que um bando de figurões fique lá discutindo como oprimir mais o povão.

Na Praça Sete, os manifestantes trocaram agressões com a Polícia Militar. Dois policiais ficaram feridos. Os líderes do movimento alegam que a polícia agiu de forma truculenta. Um cinegrafista que fazia a cobertura jornalística do protesto foi levemente ferido ao ser atingido por uma bala de borracha. De acordo com o comando do policiamento, a ação foi legítima para conter os manifestantes.

Além disto, houveram manifestações na na Avenida Barbacena, mais de 500 manifestantes, a maior parte ligada ao Movimento dos Atingidos por Barragens, quebraram a vidraça do saguão de entrada e enfrentaram a PM e seguranças particulares.

Os manifestantes se dispersaram após o protesto na Cemig. Parte voltou para a Praça da Assembléia Legislativa, onde estão acampados desde o fim de semana. Outro grupo se dirigiu para o Centro da capital, onde é realizada a reunião do BID.

Enquanto isto, quase em frente ao palácio da Liberdade uma mãe pede para encontrar filhos e irmãos desaparecidos. Um retrato de um governo sempre preocupado com fazer bonito … e nunca com o social …

Fonte: Uai e Uai