O prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), desafiou o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a dar explicações sobre caixa 2 na sua campanha presidencial. “A hora que o presidente Lula convocar uma coletiva só para falar de caixa 2 da campanha dele, eu também convoco para mostrar as contas da minha campanha, que aliás estão registradas no tribunal”, disse o prefeito, em resposta à resolução aprovada pelo Diretório Nacional do PT, neste sábado.
Na resolução, o PT acusa a campanha de José Serra de utilizar caixa 2 no valor de R$ 32 milhões. E afirma que existe uma ação na Justiça federal com acusações de conexões de políticos tucanos ou ex-tucanos com a organização criminosa de Comendador Arcanjo. “Não existe ação na Justiça Federal. Eu desconheço”, afirmou Serra.
Ele classificou as denúncias do PT “como estratégia para dar a impressão que todos os partidos são iguais”. “Antigamente diziam que eram diferentes, a partir de agora a defesa deles é que é todo mundo igual a eles, mas não é”, disse o prefeito, durante evento no Pico do Jaraguá, onde assinou uma parceria com o Governo do Estado para obras de melhoria da SP-15, conhecida como Estrada Turística do Jaraguá.
Depois de assinar o convênio e anunciar a “recuperação de todos os parques do Estado”, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse “que o PT precisa se olhar no espelho antes de atacar”. Ele criticou o presidente Lula por ter comparado a oposição brasileira à da Venezuela, liderada pela Federação de Câmaras e Associações de Comércio e Produção (Fedecamaras), que tentou derrubar o presidente Hugo Chávez, por meio de golpe, em abril de 2002.
“A oposição no Brasil tem agido com responsabilidade. O que não pode é confundir responsabilidade com impunidade. As acusações têm de ser investigadas com rigor e com punição dos responsáveis”, afirmou Alckmin. O governador acredita que a postura do presidente mostra “que tanto ele como o PT não aprenderam com a crise”. “Eles continuam a responsabilizar terceiros por problemas internos de relação indevida entre o público e o privado”, disse Alckmin, referindo-se às denuncias de uso de verbas das empresas estatais.
Respondendo às críticas feitas pela ex-prefeita, Marta Suplicy, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, disse “que estranharia se ela falasse bem do seu governo”. “No ano que vem vamos comparar governos. Quando Mário Covas assumiu o governo, o Estado estava falido, hoje estamos reduzindo impostos e aumentando a capacidade de investimentos”, disse Alckmin.
Questionado se essa política fiscal seria a implantada no seu programa de governo como candidato à Presidência da República, Alckmin respondeu “que este é um assunto para o próximo ano”. “Jornalistas e políticos são muito ansiosos”, disse ele, “acrescentando que não tem ansiedade porque faz acupuntura”.
Apesar disso, Alckmin falou sobre política econômica. “O Brasil está com a carga tributária alta e com os juros elevados, que levam o câmbio lá para baixo, porque não foram feitas as reformas estruturantes. Temos que fazer reformas para valer, com ousadia e velocidade, porque o mundo não vai esperar o Brasil”, afirmou o governador, que logo em seguida ressaltou: “Mas isso é assunto só para o ano que vem”.
Resumindo, o Lula agora está tentando atacar para todo lado, porque viu que a mentira que o PT é já ficou clara para todo mundo. A pergunta que fica é : porque ele não fala sobre os podres dele, ao invés de ficar provocando os outros. Caramba, o cara é realmente uma anta, não se enxerga …
Fonte: Yahoo News Brasil