Fonte : ITWeb
“Segurança não pode ser tratada como um projeto, mas como processo”,sintetiza o presidente da Internet Security Systems, do Brasil, Rogério Morais. Para explicar na prática, Morais lembrou que há alguns anos o spam, tormento da atualidade, não entrava na lista dos problemas de segurança. O executivo prefere não falar do futuro, mas não tem dúvidas que a próxima vítima na questão da segurança é voz sobre IP (telefonia sobre Protocolo Internet). Hoje em dia, o executivo acredita que há uma maior preocupação em relação à segurança. “As grandes empresas e líderes de mercado têm foco em segurança, mas as médias e pequenas ainda estão engatinhando nesse setor”, diz. Uma das grandes tendências no mercado é que não é mais possível proteger com uma solução pontual, as empresas procuram soluções coorporativas e integradas. “A segurança da informação tem que ter ferramentas integradas”, conclui Morais. Andando lado a lado com as empresas de segurança estão os hackers, que ditam para onde as empresas devem seguir. Para o executivo da ISS, os usuários maliciosos têm uma vantagem, a comunicação entre eles. “As empresas não comentam os ataques que sofrem, assim os hackers conseguem propagar sua ação”, diz. “Não quer dizer que estão conseguindo atacar as grandes empresas, mas as pequenas e médias sim”, finaliza Morais.
A ISS e a Fundação Bradesco lançam, em Campinas, o X-Force Academy Lab. Trata-se de um laboratório inteiramente dedicado à pesquisa, experimentação e desenvolvimento de soluções para a segurança da informação. O objetivo do laboratório é contribuir para a formação de especialistas em segurança da informação, promovendo cursos e eventos. Inicialmente, os atendimentos serão feitos a professores e alunos das 40 escolas da Fundação Bradesco de todo o Brasil e, posteriormente, estendido para a rede pública de ensino.
Sarita Sousa é repórter de InformationWeek Brasil. Email: Sarita Silva Sousa