A muito tempo não me emocionava como eu me emocionei ao ler Marley e eu. Talvez pela história ser tão presente na nossa vida, que não paramos para analisar o quanto estas criaturinhas fazem diferença para nós.
Tive a felicidade de viver em uma família em que sempre tivemos cães. Nunca lembro da casa de meus pais sem um cachorro. Cada um com uma história diferentes, uns dois, outros mais malucos ainda ... mas todos marcando um pedacinho da infância com seu amor incondicional.
O livro havia me sido indicado pelo José Carlos que trabalhou comigo no projeto dentro da SEF-MG ( um dos caras mais feras em Solaris que já conheci até hoje ) e por algum motivo maluco eu não havia ainda parado para comprar o livro.
Como fiquei preso na rodoviária do Rio de Janeiro, na viagem que fiz para tirar minha certificação CLP 10 ( fui forçado a apagar todos os posts que referenciavam esta certificação aqui, por causa de um evento extremamente chato que aconteceu ), acabei comprando o livro pois estava em promoção.
Logo nos primeiros capítulos me vi maravilhado com o modo como o autor consegue nos fazer enxergar aquele cachorro bobão correndo de um lado para outro, como um maluco e aprontando o que ele apronta. Com toda sinceridade, Marley pode até ser o pior cão do mundo, mas causa muita, mas muitas risadas ao longo do livro.
Quem tem cães ou já os teve, se enxergará em cada capítulo. Verá o seu amigo peludo em cada aprontada do Marley.
O modo como eles nos olham quando brigamos com eles, o modo como nos esperam durante uma viagem ou saída e por aí vai.
Resumo, Marley e eu, é um livro para quem gosta de cachorros, porque vai ser um modo de você se relembrar do seu amigo peludo a cada capítulo.
O meu Marley é bem menor e chama Max. Um teckel agitado que até o presente momento ainda não descobriu que tem 2 anos. E, caramba, fico até hoje bôbo.
Aquele cachorrinho pequeno que eu e minha esposa trouxemos virou este maluco que entra com o rabo correndo e batendo em tudo ( sim, não duvidem do poder do rabo de um Teckel ).
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Mesmo que tenhamos errado um pouco na escolha da raça ( Teckel e apartamentos não são muito amigos ), eu sinceramente não consigo mais enxergar a casa sem esta figura.

O que me deixa realmente maravilhado é o quanto aprendemos com eles. Eu estou reaprendendo a me preocupar com cães.
A muito tempo tive um que me marcou muito. Foi um Husky que eu tive na época em que morei em Sta. Rita do Sapucaí, e que literalmente era um amigo que eu tinha. Íamos literalmente juntos para todos os cantos e nos divertíamos muito.
Como acabei abandonando o curso, fui para minha Terra, e acabei perdendo ele, roubado. A história é longa e não vou colocar aqui.

O que é claro e objetivo neste livro é que aprendemos demais com nossos amigos peludos e eles fazem parte de nossa história de vida.
Se você quer se alegrar um pouco com uma história bonita e com um final surpreendente, leia Marley e eu.
Aqui em casa, o mais engraçado de tudo, foi o que Max teve uma surpresa ótima. Minha pequena se apaixonou pelo Marley.

E com isto ela descobriu que aquele bicho maluco que pulou nela quando era mais nova, era um Uau Uau. Antes ela morria de medo de que ele latisse perto dela ou que chegasse perto dela.
De uns dias para cá, ela toda hora chama o Manti para dentro e ele está adorando.
No fim, o São Marley salvou o Max de seu confinamento na área por causa da pequeninha.
Devo comprar para ela em breve, um que eu achei agora a pouco, procurando sobre o Marley no Submarino, foi um livro infantil do mesmo autor, contando a história do cachorro maluco, para crianças ... :-)
