Come Clarity

O In Flames é uma das bandas que ocupa o topo de minhas preferências musicais. Desde que comprei o disco Whoracle, a um bom tempo atrás, os caras conseguiram gravar sempre aquele disco certo, para o momento certo de minha vida. O único disco que me desagradou, mas mesmo assim, tinha suas qualidades, foi o último ( Soundtrack to your Scape ).

CAPA COME CLARITY

Mas, com 13 anos de carreira, esta banda de death metal melódico, simplesmente gravou um disco de Death Metal Melódico. Sim, apesar de alguns efeitos utilizados no disco, aquela parafernália eletrônica utilizada nos dois últimos disco, Reroute to Remain e Sountrack to your Scape, foram deixadas de lado, para dar lugar aos tradicionais bumbos duplos e duetos de guitarra.

O disco foi primeiramente anunciado como “Crawl Through Knives”, mas acabou sendo lançado como Come Clarity. A sonoridade do disco lembra um pouco os discos Colony eReroute to Remain. Se observarmos com calma, iremos ver as características dos dois discos somadas para formar uma sonoridade interessante.

O disco abre com a rápida Take this Life, uma faixa que lembra o bom e velho In Flames. Estão lá os duetos de guitarra característicos da banda, e os vocais urrados do Anders Fridén.

Logo após, Leeches vem com uma levada interessante de bateria, trabalhando com os sons vindo de um China. É bem cadenciada, com alguns trabalhos interessante, meio tribais, mas no geral, é um faixa bem interessante.

Reflect the Storm vem com rifs bem interessante em sua abertura, e segue em um andamento com uma alternância entre peso e melodia, bem característico do In Flames. O mais legal são as paradas onde ficam riffs e vocais ... matador ...

Dead End, a próxima música, assustou-me um pouco. Muita gente havia falado que o casamento da voz de Anders com Lisa Miskovsky não ficou legal, descambando para o pop. Mas sinceramente, eu achei que o casamento ficou legal. Os vocais rasgados do cara, se diferenciaram bem da cantora. Deu um clima interessante a faixa, que tem riffs super legais ...

Screem direta e objetiva. Me agradou d+.

Engraçado é que a faixa título do album foi a que mais me agradou. Lenta e melodiosa, ela se distancia plenamente do In Flames que eu sempre estive acostumado a ouvir. Vocais com alguns efeitos modernosos e guitarras bem melodiosas e calmas, casadas a uma bateria simples, foram um rock gostoso de ouvir.

Apesar de soar bem comercial, a música demonstra que o In Flames experimenta, e quando o faz, faz bem feito.

No geral, o álbum me agradou. A muito tempo não ficava sorrindo igual bobo enquanto ouvia os riffs e os andamentos das músicas.

 

Poderia citar todas as músicas aqui, mas acho que ficaria chato ( são 13 ), mas o disco merce ser ouvido, visto, curtido.

O In Flames é e sempre será uma das melhores bandas do planeta, no quesito death metal melódico.

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