COMA A SUA TORTA DE PERL

March 28, 2007 3 minutos de leitura

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UNIX GURU UNIVERSE DICA UNIX

Dica Unix 2620 - 06 de março de 2007 http://www.ugu.com/sui/ugu/show?tip.today

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COMA A SUA TORTA DE PERL

Mamãe de vez em quando diz : “com sua torta de perl " !

Um das tarefas comuns é substituir strings em um ou mais arquivos. A string do sed é usada para isto, onde o sed é passado para um arquivo, as substituições de string são passadas para outro arquivo e finalmente o arquivo é copiado para o arquivo original para que as mudanças tenham o efeito desejado.

Este modo tem alguns problemas. A sintaxe do comando é longa e incômoda, um arquivo secundário é criado envolvendo uma maior carga de I/O, e quando este arquivo é copiado para cima do outro problemas de permissão e de donos de arquivos são criados. Se o seu umask não achar as permissões do arquivo original, as permissões do novo arquivo não serão iguais as do original. Do mesmo modo, as permissões do arquivo e dono impostas ao arquivo temporário, e se não houver cuidado, quando a cópia temporária for copiada para o arquivo original, isto destruirá as permissões de dono e de grupo.

Um modo muito mais fácil de substituir o texto em um arquivo ou grupo de arquivos é utilizar a “torta do perl”, como mostrado abaixo :

perl -p -i -e ’s/original text string/replacement string' foo

O seguinte comando substituir a primeira instância de “original text string” por “replacement string” no arquivo foo. Se você precisa executar isto globalmente dentro de um arquivo, adicione /g que é o atributo global no final do comando, como abaixo :

perl -p -i -e ’s/original text string/replacementstring/g' foo

Para executar isto em muitos arquivos dentro do diretório atual, modifique a especificação do arquivo que você queira, por exemplo, foo*, ou alguma outra coisa que você precise.

Observe que o perl utiliza exatamente a mesma estrutura de substituição que o sed utiliza, tornando o comando bem fácil de ser lembrado. Além disto, o perl executa toda a operação dentro do arquivo, eliminando a criação de um arquivo secundário, tornando menor a carga de I/O e ainda, não criando a possibilidade dos erros de permissão e donos de arquivo.

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